Explosão em Tel Aviv foi ataque do Hamas e grupo terrorista diz que haverá mais
O grupo terrorista Hamas assumiu na segunda-feira a responsabilidade por uma explosão em Tel Aviv no dia anterior, dizendo que foi um atentado suicida conduzido como uma operação conjunta com a Jihad Islâmica Palestina e prometendo novos ataques semelhantes.
A reivindicação de responsabilidade ocorreu horas depois que a polícia e a agência de segurança Shin Bet confirmaram que a explosão foi um ataque terrorista intencional.
O homem por trás do ataque planejado estava caminhando pela Lehi Road, no sul de Tel Aviv, na noite de domingo, quando a bomba que ele carregava em sua mochila detonou, matando-o instantaneamente e ferindo moderadamente um transeunte.
Imediatamente após a explosão, a polícia também estava examinando a possibilidade de que ela estivesse ligada a atividades criminosas ou de gangues, mas na manhã de segunda-feira o Shin Bet e a polícia disseram em uma declaração conjunta que, após uma investigação inicial, “pode-se dizer que este foi um ataque terrorista, com a detonação de um poderoso dispositivo explosivo”.
O Shin Bet disse que ainda estava trabalhando para confirmar a identidade do terrorista, um homem na faixa dos 50 anos, embora a mídia hebraica tenha relatado que ele seria um palestino da área de Nablus, na Cisjordânia.
Em sua declaração, o Hamas disse que realizou o ataque junto com a Jihad Islâmica Palestina — outro grupo terrorista sediado em Gaza — e alertou que os atentados suicidas continuariam em resposta aos ataques israelenses.
O ataque ocorre no momento em que Israel e o Hamas tentam negociar um acordo de libertação de reféns e uma trégua por meio de intermediários para encerrar a guerra em Gaza, que começou quando terroristas do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo 251 reféns.
Atentados suicidas em Israel têm sido raros desde a Segunda Intifada, no início dos anos 2000, quando centenas de israelenses foram mortos em uma série de atentados mortais.
Após a intifada, Israel construiu a barreira de segurança na Cisjordânia, que foi creditada por ajudar a frustrar novas tentativas de bombardeio.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o homem, que se acredita ter na faixa dos 50 anos, caminhando pela rua com uma grande mochila azul nas costas.
Outras imagens mostraram o momento da explosão no bairro sul de Tel Aviv.
Recentemente, em meio à guerra em Gaza, autoridades de segurança israelenses identificaram tentativas do Hamas e de outros grupos terroristas na Cisjordânia de realizar tais ataques.
