Marçal se manifesta, após ficar atrás de Boulos em apuração apertada em São Paulo

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O candidato Pablo Marçal (PRTB), que ficou em terceiro lugar na eleição para a Prefeitura de São Paulo, atrás de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), afirmou na noite deste domingo (6) que aprendeu muito durante a campanha e que, “com certeza, numa próxima eleição, terei um comportamento completamente diferente, pois é um amadurecimento”.Ele pediu aos eleitores para “levantarem a cabeça”.

“Ninguém chegou tão longe, foi uma campanha sem dinheiro público, sem padrinho político, sem tempo de TV e sem máquina municipal.”Sobre o apoio no segundo turno, disse que dependerá se Nunes aceitar incorporar algumas de suas propostas. “Espero que Ricardo considere algumas das nossas propostas, porque afinal de contas, o eleitorado é exatamente do tamanho do meu eleitorado aqui em São Paulo.

”Referindo-se ao laudo falso contra Boulos, divulgado por Marçal na noite de sexta-feira (4), ele afirmou: “Jamais postaria sabendo que é um laudo falso. Mas quero pedir o mesmo empenho da polícia para prender o Datena por tentativa de homicídio”, referindo-se ao episódio da cadeirada dada pelo apresentador durante debate na TV Cultura.

“Para mim, foi um resultado extraordinário. Entramos na disputa no dia 25/05, quando todos já estavam fechados desde outubro do ano passado. Começamos com 5% das intenções de voto e hoje alcançamos o resultado espetacular de 28,14%. Com 99% das urnas apuradas, terminamos a eleição com praticamente um terço do eleitorado do maior colégio eleitoral do Brasil. Foram 1,7 milhão de indignados em São Paulo”, afirmou.

Ele ressaltou: “Não me sinto derrotado”.Marçal também comentou sobre as punições que recebeu ao longo da campanha e disse que achou a derrubada de suas redes sociais “desproporcional”, o que pode ter prejudicado sua campanha.“Achei isso muito pesado. As pesquisas finais e, principalmente, a boca de urna mostraram que tivemos um crescimento no final. As pessoas nas ruas diziam que seria no primeiro turno. Talvez não tenhamos convencido os indecisos. Acho que alcançamos cerca de 10% de pessoas que anularam o voto”, concluiu.

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