Superfungo em BH: entenda os casos de Candida auris e seus sintomas

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Um dos quatro pacientes infectados pelo Candida auris, conhecido como superfungo, faleceu em Belo Horizonte na quarta-feira (16/10). A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) esclareceram que, apesar da infecção, a morte foi causada por um acidente de moto, não tendo relação direta com o fungo.

Com o aumento dos casos confirmados nesta semana, o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, gravou um vídeo para esclarecer dúvidas sobre o fungo. Ele explicou que o superfungo afeta principalmente pessoas imunocomprometidas e que estão hospitalizadas, e que não há risco de transmissão ampla na população.

O paciente que faleceu estava internado no Hospital João XXIII, assim como os outros três casos confirmados. Dois desses pacientes já receberam alta, e um permanece internado.

Os casos foram confirmados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e acompanhados pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Até o momento, 35 pessoas foram testadas, com nove resultados negativos e 24 ainda aguardando resultados. Dois pacientes permanecem internados, apesar de terem testado negativo para a infecção.

O secretário de Saúde também informou que estão sendo realizados testes rotineiros em pacientes que tiveram contato com os infectados

Sintomas

O superfungo pode afetar várias partes do corpo, causando sintomas como febre, calafrios e dores, e pode levar a infecções graves, especialmente em pacientes imunodeprimidos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a taxa de mortalidade da candidíase invasiva varia de 29% a 53%.

O uso de dispositivos médicos que perfuram a pele, como cateteres venosos centrais, pode facilitar a entrada do fungo na corrente sanguínea.

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