Bolsonaro apoia Michelle na corrida em 2026, mas com condição

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) admitiu, em entrevista nesta quinta-feira (23), a possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro (PL-DF), ser candidata nas eleições presidenciais de 2026. Ele afirmou que não vê problemas na candidatura da esposa e que ela seria uma opção viável para o partido, mas condicionou sua nomeação como ministro da Casa Civil, caso a ex-primeira-dama vença.

Bolsonaro mencionou uma pesquisa do Paraná Pesquisas que coloca Michelle na margem de erro de Lula, e acredita que um evento internacional aumentará sua popularidade. Ele sugeriu que, em caso de vitória de Michelle, ele poderia assumir o cargo de ministro da Casa Civil, considerado estratégico no governo federal.

A possibilidade de Michelle como candidata gerou reações no meio político e entre analistas, que avaliam a força de seu nome para representar o PL no pleito presidencial. Bolsonaro também comentou sobre a atuação política de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, destacando suas habilidades como articulador político e afirmando que ele seria um excelente candidato em uma futura disputa eleitoral.

Outro nome mencionado por Bolsonaro foi o do cantor sertanejo Gusttavo Lima, que recentemente demonstrou interesse em ingressar na política e disputar a Presidência. Bolsonaro avaliou positivamente a popularidade do cantor, mas sugeriu que ele poderia começar sua trajetória política pelo Senado antes de almejar a chefia do Executivo.

Além de abordar o cenário político, Bolsonaro defendeu a aprovação de um projeto de lei que conceda anistia aos condenados pelos atos extremistas realizados em 8 de janeiro de 2023. Ele comparou a situação do Brasil com a dos Estados Unidos, mencionando que um decreto norte-americano anistiou cerca de 1.500 pessoas envolvidas em atos semelhantes. Bolsonaro criticou as penas aplicadas a algumas pessoas condenadas no Brasil, incluindo sentenças de 17 anos de prisão, e descreveu como “tortura” o fato de essas condenações serem baseadas, segundo ele, na presença de indivíduos com camisas verde e amarelas e bíblias.

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