Litoral de SP recebe ‘alerta extremo’ da Defesa Cívil por causa das chuvas intensas
A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta extremo para Guarujá, no litoral, na noite desta quarta-feira. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a região registrou 112 mm de chuva nas últimas 24 horas. Além do alerta, emitido por volta das 22h, a prefeitura também acionou as sirenes de emergência.
A sirene, instalada na Barreira do João Guarda, é uma medida preventiva para evitar deslizamentos de terra, conforme informou a Defesa Civil. A Escola Municipal Sérgio Pereira foi preparada pela prefeitura para servir de abrigo emergencial.
A previsão da Defesa Civil é de chuvas intensas em todo o estado devido à aproximação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Por conta disso, o Gabinete de Crise terá seu funcionamento prorrogado até domingo (4).
“O fenômeno meteorológico, caracterizado por chuvas persistentes e volumosas, tem aumentado os riscos de alagamentos, enchentes e deslizamentos de terra em várias regiões do estado”.
De acordo com o CGE, a ZCAS mantém a formação de nuvens carregadas, com previsão de chuvas significativas. As áreas mais afetadas incluem a Grande São Paulo, o Vale do Ribeira, o Vale do Paraíba, o litoral paulista e regiões do interior, onde já foram registrados alagamentos e deslizamentos.
Para esta quinta-feira, a Defesa Civil prevê alta variação de nebulosidade na maior parte do estado. “Ao longo do dia, há previsão de chuva localmente forte”.
“A Defesa Civil orienta a população a adotar medidas de precaução para minimizar os riscos. É essencial evitar áreas de alagamento e não atravessar vias inundadas, mesmo de carro. Também é importante ficar atento a sinais de deslizamentos, como inclinação de postes, árvores ou rachaduras em terrenos e paredes”, informou a entidade em nota.
O sistema brasileiro de alertas contra desastres, o Defesa Civil Alerta, foi lançado no ano passado pelo governo federal. Inicialmente, 11 cidades brasileiras foram cobertas pela nova plataforma. A implantação foi coordenada pela Defesa Civil Nacional e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e executada pelas operadoras de telefonia móvel (Algar, Claro, Tim e Vivo). As definições de conteúdo e momento de envio dos alertas são responsabilidade dos órgãos de Defesa Civil.
Os aparelhos celulares compatíveis são os lançados a partir de 2020. Em termos técnicos, aparelhos definidos como CAT 4 ou superior pelo padrão 3GPP, que suportem tecnologias 4G ou 5G com os sistemas operacionais Android e iOS, segundo o governo.
