Rumble continua suspenso no Brasil, após decisão do STF
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria de votos, manter a suspensão da plataforma Rumble no Brasil. O voto do ministro Alexandre de Moraes foi acompanhado por Flavio Dino e Cristiano Zanin. A medida permanecerá em vigor até que a empresa atenda às ordens judiciais e designe um representante legal no país.
A decisão de bloquear a rede social foi tomada por Moraes e publicada em 21 de fevereiro. Um dia antes, em 20 de fevereiro, o ministro havia determinado que a Rumble Inc. informasse, no prazo de 48 horas, quem seria seu representante legal no Brasil, com poderes para nomear advogados e cumprir decisões judiciais.
A Rumble, uma plataforma de vídeos semelhante ao YouTube, foi lançada em 2013 e é amplamente utilizada por conservadores nos Estados Unidos. A empresa afirma que sua missão é “proteger uma internet livre e aberta”, mas já esteve envolvida em diversas controvérsias.
Em resposta à decisão, a Rumble entrou com uma ação judicial nos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes. O processo foi movido em parceria com o Trump Media & Technology Group, empresa do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Ambas as organizações acusam Moraes de censura e pedem que as ordens emitidas pelo juiz brasileiro para a remoção de contas de usuários da Rumble não tenham validade nos Estados Unidos.
