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Preço do prato feito vai às alturas e o consumidor vira mestre na busca por opções em conta

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A percepção nas ruas é unânime: o preço do prato feito aumentou significativamente. Muitos consumidores estão reduzindo drasticamente seus pedidos, pois o que antes era uma opção popular, agora se tornou inacessível para grande parte da população.

Em alguns locais, dependendo dos ingredientes e da região, um único prato pode custar mais de R$ 30.
O principal motivo desse encarecimento é o aumento generalizado dos preços dos alimentos. Apenas o feijão não acompanhou essa tendência de alta. O arroz teve um aumento de aproximadamente 7,5%, enquanto a carne continua com preços elevados, registrando um aumento superior a 18%.

O ovo também impactou o bolso do consumidor, ficando 15% mais caro em fevereiro. Essa elevação nos preços é atribuída a fatores como alta demanda, problemas climáticos e o aumento dos custos de produção.
Para muitos, incluir carne bovina e ovo no mesmo prato só é possível com o vale-refeição em dia. Quando esse recurso se esgota, a alternativa é optar por ingredientes mais baratos, como a calabresa.

No restaurante Estadão, localizado no centro de São Paulo, o movimento de clientes ainda é intenso, principalmente porque os preços do cardápio não foram reajustados este ano. O gerente do estabelecimento explica que tem feito um grande esforço para controlar os custos e evitar repassar os aumentos aos clientes. No entanto, após a última atualização dos preços no final de 2024, já foi observada uma diminuição na frequência da clientela.

De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o setor de alimentos e bebidas registrou uma alta de 7,69% em 2024, superando a inflação geral, que foi de 4,83%. As perspectivas indicam que essa tendência de aumento nos preços dos alimentos deve persistir em 2025.

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