Rio Negro registra pequena queda em Manaus em meio a maior cheia da história
Após atingir a marca recorde, o nível do Rio Negro baixou um centímetro e registra o índice de 30,01 metros em Manaus, nesta segunda-feira (21). Em 2021, a capital amazonense enfrenta a maior cheia da história desde o início dos registros, em 1902.
Em praticamente todo o Amazonas, a cheia causa inundações e prejuízos. De acordo com dados da Defesa Civil, mais de 455 mil pessoas em todo o estado foram afetadas pela subida da água. Das 62 cidades, 49 estão em situação de emergência, conforme boletim desta segunda-feira.
Em Manaus, foram construídos 13 mil metros de pontes e passarelas em 21 bairros da capital Amazonense, segundo informações da Defesa Civil nesta segunda-feira (21).
Em diversos pontos, a circulação de pessoas ocorre somente por meio de passarelas. O centro histórico registra vários pontos de alagamento. A Praça do Relógio e o prédio da Alfândega estão entre os locais mais atingidos.
A água do rio Negro também invadiu o local onde funcionava a mais tradicional feira da capital, a Manaus Moderna. Como isso, os feirantes foram transferidos para uma balsa. Comerciantes relatam prejuízos. Lojistas tiveram os estabelecimentos alagados, mesmo com as contenções para impedir a entrada da água.
A previsão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) era que o rio chegasse à cota máxima de 30 metros A expectativa é que, agora, o nível do rio comece abaixar. De acordo com o órgão, abaixo dos 27 metros o nível do rio é considerado patamar normal para a cheia.