Ex-pastor idiotizado pela esquerda defende censura à cristãos

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Ex-pastor evangélico e militante do Psol no Ceará, o ativista Jamieson Simões diz acreditar que episódios de violência e ameaças em templos religiosos, como os registrados recentemente em Fortaleza com o padre Lino Allegri, devem continuar a se repetir no País.

“Vão se repetir. Não consigo ver como não, porque não há um limite institucional. As ameaças são feitas na rede social, há grupos de WhatsApp mobilizados para isso, e a resposta institucional é muito tímida. Você não vê uma prisão”, disse Simões.

Após uma série de ameaças e “vigílias” contra sermões do padre, a paróquia decidiu afastar o religioso temporariamente das missas. “As pessoas postam uma foto na entrada da igreja e ninguém é preso, ninguém é responsabilizado. A impunidade é a mãe da violência. Então, como não há um limite institucional, nós vamos ter um agravamento desses episódios de violência extrema, vindas do fundamentalismo religioso”, disse Simões.

O ativista, pesquisador em juventude e violência na Universidade Federal do Ceará (UFC), destaca que o fenômeno não é novo no País. “Nós tivemos um agravamento, alguns anos atrás. Deve ter limite para o poder das igrejas, principalmente de matriz cristã, no acesso à televisão. Nós produzimos milionários, impérios a serviço não da fé, mas do dinheiro. Esses pastores midiáticos promovem a desinformação, o discurso de ódio”, destaca.

“As religiões de matrizes africanas são frequentemente atacadas no Brasil, terreiros são apedrejados, na própria fuga do Lázaro lá em Goiás a polícia invadiu um terreiro, quebra tudo, e nada acontece. Aqui no Ceará essa intolerância virou e atingiu um corpo branco, que é o padre Lino”, diz. “A resposta do governador foi correta, mas não freará esses episódios. É preciso descer mais profundo, fazer o controle da mídia”.

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