Exercícios militares de grande escala dos EUA não conseguem assustar China e Rússia, afirma jornal

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EUA vão conduzir dois exercícios militares de grande escala. O primeiro é um exercício militar conjunto que envolve forças navais dos EUA, Reino Unido, Japão e Austrália, já o segundo é o Exercício Grande Escala 2021 (LSE 2021) realizado pela Marinha americana, alegadamente o maior exercício naval desde 1981.

De acordo com James R. Holmes, da Escola de Guerra Naval dos EUA, o LSE serve como uma advertência aos adversários de Washington que o país pode enfrentar qualquer desafio, seja no mar Negro, no Mediterrâneo oriental ou no mar do Sul da China.

Os EUA querem impressionar a Rússia e a China flexionando seus músculos em uma jogada mal calculada, escreve jornal estatal chinês Global Times, acrescentando que nesta sexta-feira (6) Pequim dará início a exercícios militares de cinco dias em uma vasta área no mar do Sul da China entre as ilhas Hainan e Xisha como resposta ao exercício militar conjunto no Pacífico ocidental.

Nem a China nem a Rússia têm intenção de competir pelo controle dos mares com os EUA, mas ambas possuem a capacidade e determinação para negar a coerção dos EUA em áreas que dizem respeito a seus interesses fundamentais, aponta mídia.

Com as atuais tecnologias modernas, as grandes potências têm capacidade suficiente para destruir todos os alvos a certas distâncias.

A Marinha dos EUA construiu uma capacidade global que ajuda a manter a lealdade de seus aliados. Mas se os americanos se envolverem em uma verdadeira guerra com a China e Rússia, sua força naval não seria capaz de sobreviver, ressalta jornal.

Washington está exibindo seu poder militar em várias partes do mundo, mas Pequim não será influenciada por isso.

O mar do Sul da China é uma via internacional onde os países usufruem de liberdade de navegação, porém, nesta área existem ilhas e recifes que são parte dos interesses fundamentais da China. Pequim não vai tolerar por muito tempo que os EUA joguem uma carta geopolítica para mostrar sua hegemonia, concluiu o jornal.

Com informações Sputnik Brasil

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