Transmissão do Coronavírus em Belo Horizonte segue em alerta, mas demanda por leitos aumenta

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A demanda por leitos de terapia intensiva e de enfermaria para pacientes com COVID-19 aumentou em Belo Horizonte, segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo município nesta quarta-feira (3/11). O maior acréscimo, de acordo com o informe, foi em unidades clínicas. Além disso, o índice que afere a transmissão da doença na capital mineira segue em alerta.

Na última segunda-feira (1º/11), o percentual de ocupação de leitos de terapia intensiva nas redes pública e privada de Belo Horizonte era de 46,5%, índice que aumentou nesta quarta para 47,9%. O maior acréscimo foi na rede SUS, uma vez que 43,5% dos 177 leitos estavam ocupados. O dado mais recente mostra que 46,9% deles possui pacientes. Na rede suplementar, por outro lado, houve queda de 52% para 49%, entre os 98 leitos ofertados.

Em relação aos leitos de enfermaria, o aumento foi de 41,9% para 43,1%. Tanto a rede pública quanto a privada tiveram acréscimo de pacientes. No SUS, 48,6% das 350 unidades estão ocupadas. Na segunda, o índice era de 47,4%. Já na rede particular, 34,4% dos 256 leitos estavam ocupados, mas o percentual atualmente está em 35,5%.

Apesar dos aumentos, os indicadores seguem no nível verde, uma vez que estão abaixo de 49,9%. Acima disso, a cor muda para amarelo, que significa alerta intermediário. O alerta máximo, representado pela cor vermelha, é ativado quando as ocupações ultrapassam a margem de 69,9%.
O único indicador que está em alerta amarelo é o da transmissão, que segue com 1, assim como na última segunda. Esse é o quinto balanço consecutivo do parâmetro no patamar intermediário.

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