China se junta à Rússia na oposição à expansão da OTAN à medida que a crise na Ucrânia se agrava
À medida que a crise na Ucrânia cresce, as potências mundiais apelam à aliança liderada pelos EUA para abandonar as “abordagens ideológicas da Guerra Fria”.
A China se uniu à Rússia à medida que a crise na Ucrânia se agrava, com o presidente Xi Jinping se juntando a Vladimir Putin na oposição a uma maior expansão da OTAN.
Em um comunicado conjunto divulgado na sexta-feira depois que o presidente russo se encontrou com Xi em Pequim, as duas potências pediram à Otan que “abandone as abordagens ideológicas da Guerra Fria”.
A reunião, a primeira conversa cara a cara de Xi com um líder mundial em quase dois anos, enquanto seu país sedia os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, ocorreu quando os líderes ocidentais aumentaram os esforços diplomáticos para diminuir a crise na Ucrânia.
O presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz anunciaram nesta sexta-feira visitas separadas a Moscou e Kiev nas próximas semanas.
Os Estados Unidos e seus parceiros europeus temem que a Rússia possa estar preparando um ataque ao seu vizinho, dada a concentração de mais de 100.000 soldados em Moscou perto da fronteira compartilhada dos dois países. Mas o Kremlin nega tais planos e, em vez disso, culpa Washington e a Otan por minar a segurança da região.