General dos EUA diz que mais forças podem ser necessárias para serem implantadas na Europa em meio a invasão russa
Os EUA provavelmente precisarão adicionar mais forças permanentes ou rotativas na Europa após a invasão russa da Ucrânia, disse o líder do Comando Europeu dos EUA ao Congresso, sem detalhar quando ou quantas.
O general Tod Wolters, que também atua como comandante aliado supremo da Otan, diz que as decisões serão baseadas no que as nações europeias fizerem, particularmente em resposta à necessidade de construir quatro grupos de batalha adicionais da Otan, que estão sendo montados na Hungria, Eslováquia, Romênia, e Bulgária. Os grupos são um esforço para proteger e tranquilizar as nações do flanco leste da Europa.
“Minha suspeita é que ainda vamos precisar de mais”, diz Wolters ao Comitê de Serviços Armados do Senado.
Questionado sobre os primeiros serviços de inteligência dos EUA que sugeriam que a Rússia dominaria a Ucrânia rapidamente, Wolters disse que pode ter havido uma “lacuna de inteligência”. Ele diz que revisões mais amplas da resposta dos EUA à guerra considerarão esse elemento.
Sobre o uso de armas hipersônicas pela Rússia na Ucrânia, Wolters diz que houve “múltiplos” lançamentos que pareciam ser uma tentativa de Putin de demonstrar as capacidades de seus militares.
“Eu não acho que eles foram bem sucedidos”, acrescenta.