Ciclone no Sul deixa dezenas de mortos e destruição; veja vídeo
Pelo menos 13 mortos e 18 desaparecidos até agora, um ciclone extratropical afetou mais de trinta municípios do estado do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil, segundo dados recentes da Defesa Civil citados pela mídia local .
O fenômeno meteorológico se formou no oceano Atlântico nesta semana e desde a noite de quinta-feira é responsável por fortes chuvas e ventos ininterruptos no litoral da região sul e sudeste do país, onde já há 2.330 desabrigados e 602 desabrigados devido às enchentes e danos materiais.
O município de Caraá é um dos mais afetados. Segundo o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, “o cenário é de devastação”. “Nossa prioridade agora é encontrar os desaparecidos e resgatar as pessoas que podem permanecer isoladas pelas enchentes”, afirmou .
Leite, que neste dia visitou algumas das zonas mais afectadas, anunciou que serão destinados 1,1 milhões de reais (cerca de 230 mil dólares) aos municípios mais afectados para minimizar os impactos do ciclone. “Vamos avaliar os danos em pontes, estradas e casas para podermos trabalhar na restauração”, disse .
O Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil alertou na quarta-feira que os volumes de chuva podem ultrapassar 100 milímetros em 24 horas, especialmente em locais ao longo da costa da região, e causar “muitos impactos, como inundações e deslizamentos de terra”.
Segundo o jornal Folha de São Paulo , em alguns setores a quantidade de chuva quase dobrou a previsão para este mês. Foi o caso do município de Maquiné, litoral norte do estado, onde a precipitação chegou a 290 milímetros. Enquanto isso, em Novo Hamburgo o volume de chuvas já é considerado “histórico”.
Neste sentido, o governo local assegurou estar totalmente mobilizado para fazer face a qualquer situação futura. Leite informou que viajará a Brasília na próxima semana para “intensificar as articulações de apoio aos municípios com o governo federal”.
