Acordo de paz: plano de Trump para Israel e Palestina pode ser revivido

Compartilhe

O plano de paz entre Israel e Palestina proposto pelo presidente eleito Donald Trump durante seu primeiro mandato provavelmente estará de volta à mesa quando ele retornar ao cargo, de acordo com um ex-assessor sênior que supostamente foi escolhido para ajudar a liderar a equipe de transição.

O plano de paz de Trump previa que Israel seria capaz de anexar todos os seus assentamentos na Cisjordânia, ao mesmo tempo em que concedia aos palestinos um caminho para um estado semicontíguo no território restante.

O plano foi rapidamente rejeitado pela Autoridade Palestina, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acolheu o plano com reservas. Seus aliados colonos, que agora fazem parte de sua coalizão, rejeitaram a proposta devido à inclusão de um potencial estado palestino.

Em uma entrevista à CNN Internacional, Brian Hook, que serviu como enviado especial de Trump para o Irã, é solicitado a responder a uma afirmação do ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita de que a normalização com Israel está fora de questão sem o estabelecimento de um estado palestino.

Destacando o plano de paz de 2020, Hook disse à CNN Internacional que “muito desse trabalho ainda é relevante hoje”, acrescentando que a proposta contém todas as condições que Riad está buscando para normalizar com Israel.

No entanto, Hook reconhece que ninguém está “com muita vontade” de discutir uma solução de dois Estados após o ataque do Hamas em 7 de outubro.

“Há muitos israelenses agora que estão focados em outras coisas, especificamente em mantê-los seguros desse tipo de terrorismo maligno que eles sofreram em 7 de outubro”, diz ele.

Citando três fontes familiarizadas com o assunto, a CNN Internacional informou ontem que Hook liderará a equipe de transição de Trump no Departamento de Estado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

www.clmbrasil.com.br