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Alexandre de Moraes retira sigilo da delação de Mauro Cid

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Nesta quarta-feira, 19, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou o sigilo da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento ainda não havia sido liberado no sistema da Corte até às 11h05.

No mesmo despacho, o ministro notificou Bolsonaro e outros 33 denunciados por cinco crimes: tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado. Se a denúncia for aceita pelo STF, eles se tornarão réus em uma ação penal.

O tenente-coronel Mauro Cid solicitou perdão judicial ou uma pena máxima de dois anos de prisão. Além disso, ele pediu a devolução dos bens e valores apreendidos, com a extensão desses benefícios ao seu pai, esposa e filha.

Cid também requisitou à Polícia Federal a garantia de segurança para ele e sua família, além do sigilo do conteúdo da delação. A delação foi homologada em setembro de 2023, e a concessão dos benefícios será decidida pela Justiça durante o julgamento da ação penal.

A denúncia foi apresentada na noite de terça-feira, 18, pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Os denunciados têm 15 dias para responder às acusações da PGR. Os advogados de Bolsonaro afirmaram que a denúncia é baseada no acordo de colaboração de Mauro Cid, classificando-a como “fantasiosa”.

“O presidente Jair Bolsonaro confia na Justiça e acredita que essa denúncia não prevalecerá por sua precariedade, incoerência e ausência de fatos verídicos que a sustentem perante o Judiciário”, diz a nota da defesa.


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