Alívio em Israel, após a libertação de 3 reféns que estavam quase 500 dias sob o poder do Hamas
Os três reféns israelenses, Sagui Dekel-Chen, Sasha Troufanov e Iair Horn, foram libertados após 498 dias em cativeiro.
Eles foram exibidos em um palco no sul de Gaza, onde foram forçados a fazer discursos em hebraico, pedindo ao governo israelense que continuasse com a próxima fase do acordo de cessar-fogo.
Durante a cerimônia de libertação, os reféns receberam “presentes” comemorativos de seus captores mascarados, incluindo um “certificado de libertação” e um bordado com um mapa das fronteiras reivindicadas da Palestina. Além disso, Horn recebeu uma ampulheta com imagens do refém Matan Zangauker e sua mãe, Einav.
A libertação dos reféns faz parte de um acordo que inclui a libertação de 369 detidos e prisioneiros de segurança palestinos, incluindo 36 terroristas cumprindo penas perpétuas. No entanto, o irmão de Horn, Eitan, ainda é mantido refém.
A cerimônia de libertação foi marcada por uma forte presença de propaganda do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina, com bandeiras e cartazes exibidos no palco. Um dos cartazes mostrava uma foto do líder assassinado do Hamas, Yahya Sinwar, com a legenda “Nenhuma migração, exceto para Jerusalém”, uma crítica ao apelo do presidente dos EUA, Donald Trump, para reassentar os moradores de Gaza.
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