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Após se tornar réu, Bolsonaro refuta denúncias e renova ataques ao judiciário e urna eletrônica

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Após ser declarado réu pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou as acusações, classificando-as como “graves e infundadas”.
Bolsonaro afirmou que espera “botar um ponto final nisso aí” e sugeriu que há uma perseguição pessoal contra ele. Ele destacou que, durante seu mandato, pediu a desmobilização de movimentos que pediam intervenção militar e colaborou com a transição de governo para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ex-presidente questionou a falta de um líder identificado na suposta tentativa de golpe, afirmando que “golpe tem povo, mas tem tropa, tem armas e tem liderança”. Ele também mencionou um pronunciamento feito após a derrota nas eleições de 2022, no qual teria defendido manifestações pacíficas e condenado atos de violência.

Bolsonaro justificou sua ausência no STF dizendo que “sabia o que ia acontecer” e insinuou haver algo “pessoal” contra ele. Ele acompanhou a transmissão do julgamento no gabinete de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Em seu pronunciamento, Bolsonaro voltou a levantar suspeitas sobre as urnas eletrônicas, afirmando que não é obrigado a confiar nos programadores das urnas. Ele também negou ter tido a intenção de “parar o Brasil” durante a transição de governo e afirmou ter colaborado com a equipe de Lula, inclusive nomeando comandantes militares indicados pelo presidente eleito.
Sobre a “minuta do golpe”, documento que previa intervenção das Forças Armadas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro negou tê-la assinado e afirmou que seria necessário convocar os conselhos da República e da Defesa para dar andamento à ideia. Ele argumentou que não houve atos preparatórios para um golpe e que “golpe não tem lei, não tem norma”.
Ainda não há data para o julgamento, mas a expectativa é de que ocorra ainda neste ano.

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