Azerbaijão planeja guerra em grande escala, alerta Armênia

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O primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan, acusou o Azerbaijão de planear “uma guerra em grande escala” contra o seu país. Quatro soldados arménios teriam sido mortos no início desta semana, quando os militares do Azerbaijão abriram fogo contra um posto fronteiriço.

Participando numa reunião governamental na quinta-feira, Pashinyan afirmou que “a nossa análise mostra que o Azerbaijão quer lançar uma acção militar em algumas partes da fronteira com a perspectiva de transformar a escalada militar numa guerra em grande escala contra a Arménia”.

“Esta intenção pode ser lida em todas as declarações e ações do Azerbaijão”, acrescentou, citado pela AFP. 

A declaração de Pashinyan ocorreu dois dias depois de as forças do Azerbaijão terem matado quatro soldados arménios num ataque a um posto fronteiriço. Baku afirmou que as tropas arménias dispararam primeiro e que o ataque fatal foi uma “operação de vingança”.

O primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan, acusou o Azerbaijão de planear “uma guerra em grande escala” contra o seu país. Quatro soldados arménios teriam sido mortos no início desta semana, quando os militares do Azerbaijão abriram fogo contra um posto fronteiriço.

Participando numa reunião governamental na quinta-feira, Pashinyan afirmou que “a nossa análise mostra que o Azerbaijão quer lançar uma acção militar em algumas partes da fronteira com a perspectiva de transformar a escalada militar numa guerra em grande escala contra a Arménia”.

“Esta intenção pode ser lida em todas as declarações e ações do Azerbaijão”, acrescentou, citado pela AFP. 

A declaração de Pashinyan ocorreu dois dias depois de as forças do Azerbaijão terem matado quatro soldados arménios num ataque a um posto fronteiriço. Baku afirmou que as tropas arménias dispararam primeiro e que o ataque fatal foi uma “operação de vingança”.

Embora a Arménia seja membro da Organização do Tratado de Segurança Colectiva (CSTO), um pacto militar constituído por antigas repúblicas soviéticas, Pashinyan distanciou- se de Moscovo e procurou estreitar laços militares e diplomáticos com o Ocidente. No entanto, sem tratados de defesa vinculativos entre a Arménia e as potências ocidentais, e com o governo de Pashinyan a considerar uma ruptura com a OTSC, a Arménia poderá ver-se superada se uma guerra futura rebentar.

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