Bolsonaro é indiciado pela PF por suspeita de fraude em cartão de vacinas
A Polícia Federal acusou nesta terça-feira (19/03) o ex-presidente Jair Bolsonaro dos crimes de associação criminosa e falsificação de dados no caso que investiga irregularidades nos certificados de vacinação contra o coronavírus.
O caso está agora nas mãos do Ministério Público, que decidirá se denuncia ou não o presidente.
Entre os acusados estão também o tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor do ex-presidente, e o deputado Gutemberg Reis .Gabriela Santiago Cid, esposa da Mauro Cid; Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Mauro Cid;
Farley Vinicius Alcântara, médico que teria emitido cartão falso de vacina para a família de Cid; Eduardo Crespo Alves, militar; Paulo Sérgio da Costa Ferreira, Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército; Marcelo Fernandes Holanda;
Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias; João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias; Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro;Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro; Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro; Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias; Célia Serrano da Silva.
O crime de associação criminosa prevê pena de 1 a 3 anos de prisão; o de inserção de dados falsos em sistema de informações, de 2 a 12 anos.