Boris Johnson, do Reino Unido, diz que Putin cruzou linha ‘para a barbárie’

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Os líderes da Otan estão se recusando a descartar uma retaliação contra a Rússia caso ela lance um ataque com armas químicas contra a Ucrânia – mas o primeiro-ministro britânico Boris Johnson acha que Moscou já foi longe demais.

“A realidade é que (o presidente) Vladimir Putin já cruzou a linha vermelha para a barbárie”, disse Johnson a repórteres ao chegar para a cúpula dos líderes da Otan.

Johnson diz que “cabe agora à OTAN considerar em conjunto a terrível crise na Ucrânia, o terrível sofrimento do povo da Ucrânia e ver o que mais podemos fazer para ajudar o povo da Ucrânia a se proteger”.

Como organização, a OTAN não está fornecendo armas para a Ucrânia. A aliança de 30 países se recusa a enviar tropas para a Ucrânia, seja para combate ou manutenção da paz, e disse que não enviará aeronaves para proteger civis ou policiar qualquer zona de exclusão aérea.

Mas os países membros estão fornecendo armas e outros tipos de assistência, individualmente ou em grupos.

O primeiro-ministro belga Alexander De Croo descreve Putin como “um líder russo que perdeu qualquer noção do que é razoável nos dias de hoje”.

De Croo adverte que “se armas químicas ou qualquer outra coisa pudessem ser usadas, isso teria consequências definitivamente graves”. Nenhum líder da OTAN elaborou ainda o que isso pode significar.

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