Cármen Lúcia mantém sigilo de dados de Barros na CPI da Covid
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste sábado que a CPI da Covid no Senado mantenha sigilo das decisões referentes ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), que é investigado pelo colegiado. Pela decisão, o autor do requerimento, o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), será o único com acesso aos dados sobre Barros. Outros parlamentares só poderão acessar as informações mediante solicitação com uma justificativa.
Na semana passada, a ministra negou pedido de Barros para suspender suas quebras de sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático, determinadas pela comissão. A defesa, então, pediu a reconsideração da decisão alegando que houve vazamentos de dados à imprensa.
Desta vez, diante do recurso, Cármen atendeu parcialmente o pedido. Ela manteve as informações sob sigilo na comissão, com novas restrições de acesso, e negou a possibilidade de abrir uma investigação para apurar os supostos vazamentos.