China dá ultimato aos EUA: não apoiem a “independência de Taiwan”

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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, exigiu que Washington não interferisse nos assuntos internos da China e não apoiasse ou tolerasse a “independência de Taiwan”. Isto foi expresso esta quarta-feira ao seu homólogo americano, Antony Blinken, durante uma conversa telefónica, noticia o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país asiático.

Neste sentido, Wang indicou que Pequim e Washington têm a obrigação de continuar a aproveitar os efeitos positivos da reunião realizada em Novembro em São Francisco entre o Presidente chinês Xi Jinping e o líder norte-americano Joe Biden. 

“A tarefa importante para ambos os lados neste momento é continuar os efeitos positivos da reunião de São Francisco, implementar o consenso alcançado pelos dois chefes de Estado, consolidar o impulso de estabilização das relações China-EUA e promover a melhoria e o desenvolvimento da China -Relações dos EUA numa direção saudável, estável e sustentável”, lê-se na declaração do ministério.

Os responsáveis ​​também trocaram opiniões sobre o conflito israelo-palestiniano e concordaram em manter a comunicação sobre a situação no Médio Oriente. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Yi afirmou que a principal prioridade é o cessar-fogo e o fim da guerra o mais rápido possível. Além disso, afirmou que qualquer solução para a actual crise de Gaza não pode desviar-se da “solução de dois Estados”, e qualquer acordo que envolva o futuro da Palestina deve reflectir a vontade do seu próprio povo.

De acordo com um comunicado do Departamento de Estado dos EUA, Blinken abordou a sua recente viagem ao Médio Oriente e os esforços diplomáticos de Washington na região. Além disso, reiterou “que todas as partes devem trabalhar para evitar que o conflito [palestino-israelense] se espalhe” aos países vizinhos.

O Secretário de Estado também “sublinhou que os recentes ataques Houthi a navios comerciais no Mar Vermelho representam uma ameaça inaceitável à segurança marítima e ao direito internacional que todas as nações têm a obrigação de respeitar”.

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