Ciclone bomba irá atingir o Sudeste e terá efeitos até a Bahia, informa Marinha

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Para além dos Estados do Sul do país, fenômeno extratropical poderá provocar estragos em outras regiões do Brasil; entenda

té a noite desta quarta-feira (1º), os efeitos do ciclone bomba, que deixou poderão atingir outros Estados do Brasil, além da região Sul do país, conforme informou a Marinha em comunicado.

Segundo o órgão das Forças Armadas, ventos de até 88 km/h podem chegar à faixa litorânea de São Paulo e Rio de Janeiro, até a noite desta quarta (1º). Esse vendaval poderá promover ondas de três a quatro metros de altura em alto mar entre o Rio de Janeiro e a Bahia, ao sul de Caravelas, entre quarta e a manhã da sexta-feira (3).

Ainda segundo a Marinha, a aproximação de uma frente fria poderá provocar rajadas de vento de até 74 km/h na faixa ao norte de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, até o sul de Guarapari, no Espírito Santo.

‘Ciclone bomba’: Estados do Sul poderão ter segunda onda

Se a situação no Sudeste do país é de alerta, no Sul é de temor. Segundo os órgãos de meteorologia e a Marinha, persiste a previsão de uma possível segunda onda do “ciclone bomba”, que deixará o mar muito agitado e ressaca com ondas que podem superar os quatro metros de altura em Santa Catarina até a tarde de quinta-feira. 

Na terça-feira (30), fortes temporais atingiram Santa Catarina e deixaram estragos em todas as regiões do Estado, além de quatro mortes. Árvores foram derrubadas e muitas casas destelhadas. Os ventos chegaram a 120 km/h. 

Veja algumas imagens do que aconteceu em Santa Catarina: 

Os ventos também antigiram Paraná e Rio Grande do Sul. Em terras pampas, um um homem morreu morreu soterrado após um deslizamento de terra causado pelo temporal em Nova Prata, na Serra. 

Segundo a Marinha, esse fenômeno é comum nesta época do ano devido à associação de massa fria à baixa pressão atmosférica.

“São relativamente comuns nesta época do ano, e ocorrem aqui, no litoral do país, na região Sul, principalmente entre maio e setembro. São áreas de baixa pressão que, geralmente, se formam associados à uma frente fria. Também há a possibilidade de neve na Serra Gaúcha na quinta-feira (2)”, disse.

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