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Colapso em Maceió pode abrir cratera do tamanho do estadio do Maracanã, diz pesquisador

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A possibilidade de desabamento de uma mina da Braskem, empresa responsável pela mineração, que afetou cinco bairros de Maceió, levou à evacuação de casas e até de um hospital na quarta (29) e também nesta quinta (30). A gravidade da situação levou a Câmara Municipal a declarar o estado de emergência.

Porém, após cinco terremotos somente em novembro, a Defesa Civil de Maceió alertou para o “risco de colapso de uma das minas” próximas à Lagoa Mundaú, número 18, o que poderia levar à formação de uma enorme cratera.

O professor da UFAL Abel Galindo, engenheiro civil e mestre em engenharia geotécnica pela UFPB, acredita que o desabamento da Mina 18 provavelmente afetará também duas minas vizinhas e formará uma cratera que caberia o estádio do Maracaná.

O colapso faria com que a água da lagoa, o solo e os detritos fluíssem para a cratera, formando um lago de 8 a 10 metros de profundidade.

Segundo a Defesa Civil, esse fenômeno tornaria a água da lagoa salgada e afetaria toda a área de mangue da região “de forma muito trágica”.

O Serviço Geológico Brasileiro enviou uma nova equipe a Maceió para avaliar o problema, que também está sendo monitorado pela Defesa Civil Nacional.

A Justiça Federal determinou a transferência de pouco mais de 20 famílias que ainda residem em áreas de risco nos bairros do Bom Parto. Embora não haja ordem de evacuação em Pinheiro, um hospital do bairro transferiu todos os seus pacientes para outras unidades de saúde.

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