Corinthians terá torcida virtual na Arena e planeja instalar telão de 200m² para o Brasileirão

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Pela primeira vez na história, Corinthians e Palmeiras se enfrentarão, na próxima quarta-feira, sem a presença de torcedores no estádio. Porém, o Timão deu um jeito para driblar as medidas de distanciamento social e contar com a apoio da Fiel. Graças à tecnologia, o clube terá uma torcida virtual.

O Corinthians levará sons e imagens das casas dos torcedores para os telões e alto-falantes do estádio. Isso será feito por meio de salas virtuais, como as utilizadas para videoconferências, que se popularizaram durante a quarentena.

Nas últimas semanas, esse recurso já foi utilizado por alguns clubes europeus.

Porém, o Timão tem planos ainda mais ousados para o futuro. O clube negocia com uma empresa para instalar um telão de 200 m² no setor Leste da Arena para o Campeonato Brasileiro, que começa em 8 de agosto.

A IBM, empresa que desde o ano passado cuida do programa Fiel Torcedor e de soluções tecnológicas para a Arena, está envolvida no projeto.

O Corinthians acredita ser possível viabilizar o telão com pouco investimento, oferecendo exposição na mídia como contrapartida às empresas parceiras.

A ideia do clube é que o Paulistão sirva como uma fase de experiência, com poucos torcedores, e que a ação cresça no Brasileirão. Pelas projeções, será possível levar áudio e vídeo de centenas de torcedores para dentro da Arena a cada partida.

Para isso, testes já começaram a ser feitos nos últimos dias. O “delay” (diferença de tempo entre o acontecimento em campo e a reação dos torcedores) é um dos problemas que o clube precisa contornar. Uma comemoração de gol, por exemplo, pode levar até seis segundos para acontecer depois de a bola estufar as redes.

Por conta disso, é possível que o Corinthians use áudios pré-gravados em alguns momentos da partida. Esse recurso já havia sido utilizado no empate em 1 a 1 com o Ituano, no último jogo antes da paralisação do fute

Caio Campos, superintendente de marketing do Corinthians, disse que não se pronunciaria sobre o assunto antes da assinatura do contrato com as empresas parceiras.

Na semana passada, Fabio Petrillo, responsável pelo setor de tecnologia do clube, afirmou que testava soluções técnicas para viabilizar a torcida virtual, enquanto o departamento de marketing cuidava das questões comerciais do projeto, mas que não poderia informar detalhes.

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