Deputado Ricardo Barros cria projeto para erro em pesquisas eleitorais virar crime
O líder do atual governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), anunciou que apresentará, ainda nesta segunda-feira (3), um projeto de lei que criminaliza os erros nas pesquisas eleitorais – comumente atacadas por Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista ao UOL, Barros contou que a proposta dirá que “pesquisa publicada na véspera da eleição cujo resultado não coincida dentro da margem de erro é crime”. Ele também irá propor pena alta, “não só de cadeia, como de indenização” aos institutos de pesquisa.
Nas pesquisas do Datafolha, Ipec (ex-Ibope) e Quaest, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou dentro do projetado pelas pesquisas, levando em conta a margem de erro de dois pontos percentuais de todos os levantamentos. Jair Bolsonaro (PL), por outro lado, obteve mais votos do que o previsto.
Quanto às pesquisas de intenção de voto para os governos, Barros criticou principalmente os resultados apontados para São Paulo e Rio Grande do Sul, já que Fenando Haddad (PT) e Eduardo Leite (PSDB) eram os preferidos para os respectivos estados. No entanto, eles foram superados, respectivamente, pelos bolsonaristas Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Onix Lorenzoni (PL).
“Nestes estados não teve nada de margem de erro. Foram pesquisas frias, literalmente”, criticou o líder da Câmara. “Não dá mais para fazer pesquisa fria com tanto descaramento”. Ele erra ao dizer que as margens não foram divulgadas, já que a informação está presente tanto na divulgação dos institutos quanto das mídias.
Vale destacar que criminalizar as pesquisas também pode resultar na censura dos veículos de comunicação, dificultando a divulgação dos resultados aos quais o público tem o direito de saber, especialmente para se orientar nas votações.
Nas pesquisas do Datafolha, Ipec (ex-Ibope) e Quaest, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou dentro do projetado pelas pesquisas, levando em conta a margem de erro de dois pontos percentuais de todos os levantamentos. Jair Bolsonaro (PL), por outro lado, obteve mais votos do que o previsto.
Quanto às pesquisas de intenção de voto para os governos, Barros criticou principalmente os resultados apontados para São Paulo e Rio Grande do Sul, já que Fenando Haddad (PT) e Eduardo Leite (PSDB) eram os preferidos para os respectivos estados. No entanto, eles foram superados, respectivamente, pelos bolsonaristas Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Onix Lorenzoni (PL).
“Nestes estados não teve nada de margem de erro. Foram pesquisas frias, literalmente”, criticou o líder da Câmara. “Não dá mais para fazer pesquisa fria com tanto descaramento”. Ele erra ao dizer que as margens não foram divulgadas, já que a informação está presente tanto na divulgação dos institutos quanto das mídias.
Vale destacar que criminalizar as pesquisas também pode resultar na censura dos veículos de comunicação, dificultando a divulgação dos resultados aos quais o público tem o direito de saber, especialmente para se orientar nas votações.