Drone de fabricação russa cai na Romênia dias após incidente na Croácia

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Um drone sem marcas foi descoberto por um fazendeiro no norte da Romênia, não muito longe da fronteira com a Ucrânia. As autoridades do país membro da OTAN estão agora investigando o incidente, que se segue à queda de um drone na semana passada na vizinha Croácia.

A polícia e os promotores chegaram ao condado de Bistrita-Nasaud, na Transilvânia, na segunda-feira, depois que um aldeão encontrou a aeronave em um campo perto de sua casa, informou a mídia local. 

“Até agora, a origem da aeronave não foi estabelecida e seu proprietário não foi identificado”, disseram promotores da cidade vizinha de Cluj, segundo a AP. “Uma investigação está em andamento para determinar as circunstâncias em que a aeronave voou e para identificar o piloto da aeronave.”

O drone foi posteriormente identificado por alguns meios de comunicação como Orlan-10, um veículo aéreo não tripulado (UAV) de fabricação russa. 

Bistrita-Nasaud fica no lado sul das montanhas dos Cárpatos, a cerca de 100 quilômetros (62 milhas) da fronteira da Romênia com o oeste da Ucrânia – e nem perto da zona de combate. Tropas russas entraram na Ucrânia no mês passado, no que Moscou chamou de missão para desmilitarizar e “desnazificar” o governo em Kiev. A Ucrânia acusou a Rússia de um ataque não provocado.

Não ficou claro de onde o drone veio, ou como ele pode ter escapado das defesas aéreas da Romênia, um membro importante da OTAN no sudeste da Europa. 

A descoberta de segunda-feira é a segunda vez em menos de uma semana que um drone percorre o espaço aéreo da OTAN. Na quinta-feira passada, um velho UAV voou da direção da Ucrânia sobre a Romênia e a Hungria, antes de cair na capital croata de Zagreb.

A Otan disse que rastreou o Tu-141 por horas, mas não fez nenhuma tentativa de derrubá-lo. Falando na segunda-feira, o presidente croata, Zoran Milanovic, disse que seu governo é um aliado “sólido e leal” da Otan, mas que precisa confiar em suas próprias defesas aéreas.

O ministro da Defesa croata, Mario Banožić, disse no domingo que o Tu-141 continha “peças de bomba” e vestígios de explosivos, indicando que não era uma aeronave de reconhecimento

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