Ex assessor de Bolsonaro pede para dar novo depoimento à PF, após ficar em silêncio
O coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, ex- ajudante de ordens Jair Bolsonaro (PL), permaneceu em silêncio no seu depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (22/02), embora segundo sua defesa quisesse falar. Nesta sexta-feira, (23/02), foi enviado pedido de novo depoimento foi encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
O motivo do seu silêncio foi a ausência do advogado Eduardo Kuntz durante o depoimento.
O advogado não compareceu a audiência porque estava acompanhando outro cliente, Tércio Arnaud, também assessor de Bolsonaro, que testemunhava na mesma investigação.
A PF ouviu os investigados simultaneamente para evitar combinação de versões
.A PF disse que Câmara compareceu no exato momento em que foi “avisado com antecedência regulamentar”, às 14h30. Porém, como não estava acompanhado do seu advogado, solicitou o adiamento da audiência para as 16h30. No novo horário
“novamente apresentou-se sem advogado”.
“Foi facultado a ele prestar depoimento sem assistência advocatícia, o que ele optou por não fazer e decidiu ficar em silêncio. Em seguida, assinou o termo”, informou a corporação, por nota..
Segundo Kuntz, Câmara deixou claro que não queria ficar em silêncio , mas apenas falar na presença do advogado. Câmara teria levado à prisão por volta das 18h, enquanto o depoimento do outro cliente só terminou às 19h45. O advogado afirmou ter enganado porque recebeu a informação de que poderia acompanhar as declarações dos dois clientes.