Fiocruz detecta no Paraná novo vírus respiratório H1N2 com potencial pandêmico

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A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) informou à OMS (Organização Mundial da Saúde) que detectou um caso no Brasil de infecção respiratória provocada por uma nova variação do vírus influenza A H1N2. A doença é transmitida de porcos para seres humanos e considerada com potencial pandêmico. A infecção ocorreu em uma mulher de 22 anos, no mês de abril. Ela mora na cidade de Ibiporã, no Paraná, trabalha em um matadouro de suínos e já está recuperada. Segundo o Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo da Fiocruz e a OMS, ainda não há evidência de contágio deste vírus de pessoa para pessoa.

Até o momento, são conhecidos 26 casos de pessoas infectadas pelo influenza A (H1N2) no mundo, reportados desde 2005 —dois deles no Brasil. Todos os pacientes contraíram o vírus após contatos com porcos e a maioria apresentou doença branda. Porém, como trata-se de um vírus que tem potencial de causar pandemia ao sofrer alguma mutação e passar a ser transmitido por contato pessoal, todos os casos identificados devem ser reportados à OMS, como fez a Fiocruz. Entenda o caso O Brasil entregou em 22 de junho um relatório preliminar sobre o caso à Opas (Opas).

O documento descreve que a mulher de 22 anos não tinha qualquer doença prévia e apresentou sintomas de gripe. Ela procurou atendimento médico em 14 de abril e amostras de secreção respiratória foram coletadas dois dias depois, como parte de um monitoramento de rotina. Segundo a OMS, a paciente foi tratada com um medicamento antiviral, não precisou ser hospitalizada e se recuperou. As secreções da paciente foram analisadas por um laboratório público paranaense, que não pode determinar o tipo de vírus influenza A detectado e encaminhou as amostras para a Fiocruz. Em 22 de junho, o instituto concluiu o sequenciamento genético do vírus, concluindo que se tratava do influenza A (H1N2)v. De acordo com a OMS, maiores informações sobre o risco de transmissão de uma pessoa para outra deste vírus .

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