Flávio diz que Bolsonaro será candidato em 2026

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Flávio Bolsonaro admitiu não saber quando o seu pai, Jair Bolsonaro, irá retornar ao Brasil.

Em entrevista ao ‘Poder360’, o senador reiterou que o ex-presidente – o qual está nos Estados Unidos desde o dia 30 de dezembro do ano passado -, não está no exterior para se esconder da Justiça brasileira.

“Acredito que nem ele tem a resposta. Ao contrário das narrativas que tentam criar, ele não está se escondendo, fugindo. Foram 4 anos de trabalho, de avanços para o nosso Brasil. Fico feliz por tanta gente perguntar quando ele volta, quer dizer que estão com saudade. Torço para que muito em breve ele volte”, disse ele.

Flávio criticou a oposição pelas supostas “narrativas construídas” para manchar o legado do ex-chefe de Estado, e revelou estar preocupado com um eventual abuso de poder por parte do Judiciário.

“Não temos medo de nada. Ele não cometeu nenhuma ilegalidade, nenhum crime. São sempre narrativas que vão sendo construídas para tentar dar um ar de legalidade ao absurdo que tentam fazer contra ele. Muitos parlamentares têm medo de subir na tribuna e defender o que acreditam pela reação de algumas autoridades do Judiciário de censurar, punir. Isso não é um Estado democrático de direito.

Alguma coisa não está normal. Fico impressionado que algumas pessoas acham que vivemos um momento de democracia plena. Esse contexto gera a narrativa de que Bolsonaro pode ser preso ou se tornar inelegível. Não vai, a não ser que seja a vontade de alguém que tem tinta na caneta para fazer na mão grande, na ilegalidade”, disse ele na conversa.

Acho que seria uma burrice [prendê-lo]. Se vão para uma agressão ao Estado Democrático de Direito tendo como vítima o Jair Bolsonaro vão criar um grande mártir, vitimizar uma pessoa boa, que passou quatro anos sem denúncias de corrupção.

Na entrevista, Flávio Bolsonaro argumentou que prender ou tornar Bolsonaro inelegível, deixaria na sociedade a impressão de que a medida foi tomada apenas para afastá-lo de uma possível candidatura à presidência da República em 2026.

“Mas a vontade de trazer Lula de volta à cena política era tão grande que uma coisa que nunca foi admitida no Direito, usar provas ilícitas para condenar ou absolver alguém, foi usada e ele voltou à cena do crime, nas palavras do Geraldo Alckmin”, completou o senador.

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