Florianópolis e Salvador exigirão passaporte da vacina para o fim de 2021

Compartilhe

As cidades de Salvador e Florianópolis anunciaram nesta semana que irão exigir a comprovação de vacinação para acesso a grandes eventos do fim do ano, como o réveillon. Diferentes regiões já começam a retomar a programação de festas diante do avanço da imunização contra a covid-19 no País.

Segundo o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), para ter acesso ao réveillon e ao carnaval de 2022, será necessário apresentar um certificado de vacinação, com a comprovação de que tomou as duas doses ou a dose única do imunizante.

Reis estimou que o martelo sobre a realização das festas deve ser batido no fim deste mês ou em novembro, e que a decisão depende do avanço da vacinação e do impacto da variante delta na capital baiana.

“Vamos exigir, para ter acesso, as duas doses da vacina, pelo menos. A festa do réveillon será em um espaço fechado e, para as pessoas terem acesso, terão que ter as duas doses. E, no carnaval, a gente coloca as barreiras para fazer as revistas e, se for possível ser feito carnaval, iremos exigir também a comprovação da vacinação. Esses eventos terão que ter esses protocolos”, explicou o prefeito na manhã desta terça-feira, 5.

Bruno também criticou a decisão do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, de não exigir protocolos sanitários nos eventos, caso eles aconteçam. “O Rio durante a pandemia sempre teve uma permissividade muito maior do que a média geral dos outros Estados e outras capitais”, disse.

Já o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), anunciou que a capital catarinense se prepara para relaxar a exigência do uso obrigatório de máscaras. O anúncio ocorre um dia depois de Loureiro confirmar a realização festas de fim de ano, com exigência de passaporte da vacina para grandes eventos, e carnaval.

“Discutimos com a equipe técnica e no nosso entendimento a liberação do uso obrigatório de máscara deve acontecer apenas quando Florianópolis atingir o índice de 80% da população com esquema vacinal completo. É um índice de proteção que os estudos, a literatura médica e outros países estão utilizando para ter a garantia do controle da doença. É claro que vamos ultrapassar os 80% e nossa meta é chegar próximo aos 100%”, disse o prefeito ao Estadão.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

www.clmbrasil.com.br