Governo Israelense desenvolve plano para fornecer tecnologia com chip de rastreamentos de pessoas
O governo israelense está pressionando um plano para fornecer pulseiras de rastreamento ou chaveiros com um chip de rastreamento para pessoas sem smartphones, informa a Ynet. Atualmente, está sendo realizado um teste para três tecnologias de vigilância vestíveis que alertarão o usuário sobre a exposição a alguém infectado por vírus. Eli Cohen, ministro da Inteligência de Israel, disse à Ynet que o uso de tecnologias complementares de vigilância é necessário em Israel devido à quantidade relativamente alta de pessoas sem telefones inteligentes, que não conseguem baixar o aplicativo “Shield”, que está sendo usado atualmente para rastreamento de contratos. Atualmente, apenas três outros países começaram a usar a tecnologia de rastreamento por meio de pulseiras ou chaveiros.
Uma versão atualizada do aplicativo de rastreamento de contatos “Shield”, conhecido como “The Shield 2”, estará operacional esta semana e seu uso será voluntário. O governo acompanhará o lançamento do aplicativo em uma campanha publicitária que custará 8 milhões de NIS (US $ 2,3 milhões), na esperança de convencer o povo israelense a instalar o “Escudo 2” por responsabilidade social. Cohen afirma que a intenção do programa piloto é substituir o uso de dispositivos de vigilância Shabak (GSS), visando pelo menos 30% de todos os proprietários de smartphones em Israel (cerca de 1,7 milhão de pessoas) a instalar o aplicativo e usá-lo. Ele estima que esse será o caso dentro de três meses após o lançamento do aplicativo.
O aplicativo seguro em sua versão mais recente é baseado na tecnologia Bluetooth instalada em dispositivos inteligentes, permitindo a identificação mútua entre dois smartphones. A tecnologia complementará o uso de dados GPS. O aplicativo foi atualizado e seu consumo de energia foi reduzido, impedindo que a bateria do dispositivo seja descarregada rapidamente. De acordo com Cohen, a precisão do aplicativo “Shield 2” é mais avançada do que o método atual do Shabak, pois o aplicativo tem a capacidade de identificar a proximidade de um paciente coberto e confirmado, mesmo em áreas lotadas e estruturas internas.