Irmã de Kim Jong-un: “O que estamos fazendo agora é um ato normal de autodefesa”, sobre os lançamentos de mísseis

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Os avisos seguem as palavras do presidente sul-coreano que enfatizou a importância de melhorar a capacidade dos mísseis para “deter as ameaças norte-coreanas”.

Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, alertou sobre uma possível “destruição completa” das relações com a Coreia do Sul depois que o presidente sul-coreano Moon Jae-in chamou os recentes testes de mísseis balísticos de uma “provocação”. Coreia nesta quarta-feira, informa a agência Yonhap.

Por sua vez, horas após os lançamentos, a Coreia do Sul realizou os testes de lançamento de um míssil balístico de um submarino submerso, após os quais o presidente sul-coreano  destacou a importância de melhorar a capacidade dos mísseis com o objetivo de “deter as ameaças norte-corekim jonkianas” no Península.

“Se o relato do deslize do presidente for verdade, ele seria bastante imprudente como presidente de um país. Lamentamos que o presidente tenha usado a palavra ‘provocação’ que os jornalistas usam sem pensar”, disse Kim Yo-jong, cujas palavras foram transmitido pela Agência Telegráfica Central da Coreia.

Da mesma forma, frisou que tais denúncias podem “resultar em contra-medidas que, por sua parte, sem dúvida levariam à destruição total das relações entre a Coréia do Norte e a Coréia do Sul”, embora tenha especificado que “não é isso que seu país espera” .

“Um ato de legítima defesa”

Na noite de quarta-feira, a Coreia do Norte  lançou  dois mísseis balísticos no mar do Japão, segundo fontes militares sul-coreanas. Alguns especialistas acreditam que Pyongyang teria testado seu primeiro míssil de cruzeiro de longo alcance com capacidade nuclear nesses lançamentos.

Nesse contexto, Kim Yo-jong explicou que não se trata de uma “provocação”, mas de “um ato de autodefesa normal” .

“O que estamos fazendo agora não é uma provocação, como especula a Coréia do Sul. É um ato de autodefesa normal que visa implementar as tarefas-chave do plano quinquenal de desenvolvimento científico de defesa e desenvolvimento de sistemas de armas”, frisou.

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