Israel confirma primeira propagação comunitária da varíola dos macacos

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Ministério da Saúde relata 3 novos casos de doença rara, incluindo homem que a contraiu localmente, elevando o total para 9

O Ministério da Saúde de Israel anunciou na segunda-feira três novos casos de varíola, incluindo o primeiro caso confirmado de disseminação comunitária em Israel.

De acordo com um comunicado do ministério, os três casos foram todos entre homens do centro de Israel com idades entre 30 e 60 anos.

O ministério não deu mais detalhes sobre o caso do homem infectado em Israel nem especificou em quais países os outros dois homens teriam contraído varíola.

Com os novos diagnósticos, houve um total de nove casos da doença rara confirmados em Israel. O primeiro caso foi confirmado em 20 de maio.

“O Ministério da Saúde observa que qualquer pessoa que desenvolva febre ou bolhas após retornar do exterior ou esteve em contato próximo com alguém suspeito de estar doente com varicela deve falar com um médico”, disse o comunicado do Ministério da Saúde.

O anúncio dos novos casos ocorreu quando a Organização Mundial da Saúde deve realizar em 23 de junho uma reunião de emergência para determinar se deve classificar o surto global de varíola como uma emergência de saúde pública de interesse internacional.

A designação é o alarme mais alto que a agência da ONU pode soar.

Até os últimos meses, a varíola dos macacos geralmente estava confinada à África Ocidental e Central. Já está presente em vários continentes.

A maioria – 84% – dos casos confirmados são da região europeia, seguida pelas Américas, África, região do Mediterrâneo Oriental e região do Pacífico Ocidental.

A OMS acredita que o número real de casos é provavelmente maior.

As autoridades de saúde israelenses minimizaram o risco do vírus, com uma alta autoridade de saúde pedindo calma em uma entrevista no mês passado e dizendo que os casos recentes não eram um grande risco para a saúde pública.

Monkeypox geralmente desaparece após duas a quatro semanas, de acordo com a OMS. Um caso do vírus foi diagnosticado em Israel em 2018, e nenhuma infecção comunitária conhecida resultou dele.

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