Justiça dá um dia para governo explicar leilão para compra do arroz

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A Justiça Federal do Rio Grande do Sul estabeleceu um prazo de 24 horas para que a União e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apresentem justificativas sobre o controverso leilão de arroz importado. A decisão surge em meio a uma ação judicial impetrada por representantes políticos do estado, que questionam a necessidade da importação frente à produção local.

A 4ª Vara Federal de Porto Alegre solicitou esclarecimentos sobre a aquisição do arroz estrangeiro, especialmente considerando as afirmações de produtores locais de que as recentes inundações não comprometeriam o abastecimento nacional. O juiz Bruno Risch destaca a importância de entender as motivações por trás da decisão governamental.

Reivindicações dos Parlamentares

Deputados gaúchos, incluindo Marcel van Hattem (Novo), Felipe Zortea Camozzato (Novo) e Lucas Redecker (PSDB), moveram a ação popular com o objetivo de interromper o leilão. Eles argumentam que tal medida poderia resultar em prejuízos significativos para os agricultores brasileiros, estimados em cerca de R$ 2 milhões. Além disso, solicitam a revogação de normativas que facilitam a importação e isentam tarifas sobre o produto.

Impacto no Mercado

Os parlamentares enfatizam que a intervenção do governo federal na economia do arroz tem provocado elevações de preço não apenas no Brasil, mas também em países membros do Mercosul. A situação levanta questões sobre a gestão de recursos e a proteção aos produtores nacionais.

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