Lula defende a Palestina e a regulação das redes sociais em discurso na ONU

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O presidente  Luiz Inácio Lula da Silva, falou nesta terça-feira no debate geral da 79 a sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, EUA, onde logo que começou dedicou algumas palavras ao povo palestino. 

“Em Gaza e na Cisjordânia testemunhamos uma das maiores crises humanitárias da história recente‚ e agora está se expandindo perigosamente em direção a ele Líbano”ele lamentou.

Continuou: “O direito de defesa tornou-se o direito de vingança, que impede um acordo para a libertação dos reféns e adia o cessar-fogo”.

“Não nos comprometemos”

Lula também fez alusão ao meio ambiente, quando o Brasil atravessa uma onda irrefreável de incêndios. “Além de enfrentar a crise climática, lutamos contra aqueles que lucram com a degradação ambiental. Não comprometemos a mineração ilegal e o crime organizado. Reduzimos em 50% o desmatamento da Amazônia e vamos erradicá-lo até 2030”, disse o líder brasileiro.

O presidente garantiu que o planeta “está farto de acordos climáticos não cumpridos” e também “cansado de metas de redução de emissões de carbono serem negligenciadas”. “O negacionismo sucumbe às evidências do aquecimento global e 2024 está no caminho certo para ser o ano mais quente da história moderna”, alertou.

O petista também defendeu que os países da América do Sul não podem se intimidar com pessoas ou plataformas digitais “que se julgam acima da lei”. Disse ainda que os países devem ter a soberania de poder regulamentar o seu ambiente digital.

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