Trump testa negativo para COVID-19, diz médico

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Donald Trump deu negativo para COVID-19 e ele não é infeccioso para outras pessoas, disse o médico da Casa Branca.

“Posso compartilhar com vocês que ele deu negativo, em dias consecutivos, usando o cartão de antígeno Abbot BinaxNOW”, disse Sean Conley em um memorando da Casa Branca divulgado na segunda-feira.

O médico disse que a determinação negativa levou em consideração uma série de medidas, e não apenas o teste rápido sozinho.

O anúncio foi feito enquanto Trump viajava para Sanford, Flórida, para participar de seu primeiro comício de campanha desde que foi infectado com o coronavírus.

Conley acrescentou que os testes negativos e outros dados clínicos e laboratoriais “indicam uma falta de replicação viral detectável”.

Ele não disse quando Trump foi testado, mas a equipe médica determinou que, com base nos dados e diretrizes dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, “o presidente não é infeccioso para outras pessoas”, disse Conley.

Trump anunciou em 2 de outubro que havia testado positivo para a doença causada pelo coronavírus. Ele foi internado no hospital militar Walter Reed naquela noite e teve alta em 5 de outubro.

Durante o fim de semana, Trump se dirigiu a grupos de apoiadores que lotaram o gramado da Casa Branca de uma varanda.

Os críticos culparam Trump por não encorajar apoiadores em eventos de campanha, e até mesmo funcionários da Casa Branca, a usar máscaras protetoras e obedecer às diretrizes de distanciamento social.

Voltar para a campanha

Trump voltou à campanha eleitoral, iniciando uma viagem planejada pelos principais estados do campo de batalha nas eleições dos EUA. Sua primeira parada foi em Sanford, Flórida, onde ele deveria realizar um comício na segunda-feira. Ele agendou eventos na Pensilvânia, Iowa, Carolina do Norte e Wisconsin.

O cronograma robusto ressalta o trabalho que Trump precisa fazer enquanto tenta conquistar eleitores apenas três semanas antes do dia da eleição. E isso surge em meio a perguntas ainda sem resposta sobre o efeito de tantas viagens logo após contrair o vírus na saúde do homem de 74 anos.

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