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Não estamos tentando agradar as pessoas, mas a Deus, que testa os corações

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Pedro escreveu que “É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens!” (Atos 5:29). Não é nosso dever de fazer as pessoas felizes. Em vez disso, devemos viver servindo ao Senhor de todas as maneiras que Ele nos chamar, devemos morrer diariamente para nossos próprios desejos egoístas e receber Dele nossa recompensa: “Portanto, não julguem ninguém antes do tempo, antes que o Senhor volte. Pois ele trará à luz nossos segredos mais obscuros e revelará nossas intenções mais íntimas. Então Deus dará a cada um a devida aprovação” (1 Coríntios 4:5). Quando esse for o nosso objetivo de vida, deixaremos de agradar as pessoas.

Quando uma pessoa se torna uma pessoa que “agrada pessoas,” isso a impede de ser tudo o que Deus a chamou para ser. Nos silencia quando devemos falar, e nos ameaça quando falamos. Uma forma sutil de agradar às pessoas na igreja hoje está prevista em 2 Timóteo 4:3: “Pois virá o tempo em que as pessoas já não escutarão o ensino verdadeiro.

Seguirão os próprios desejos e buscarão mestres que lhes digam apenas aquilo que agrada seus ouvidos.” Pregadores cujo desejo é atrair multidões e agradar as pessoas, em vez de Deus, chamam isso de “ministério.” Atrair multidões não é pecado, mas quando a motivação é agradar as pessoas e não a Deus, o problema se torna grave. O ponto é que se os apóstolos tivessem agradado as pessoas, eles nunca teriam sido martirizados por sua fé e por defenderem a verdade da Palavra de Deus.

Estão líderes de igrejas, e qualquer um de nós prontos para sofrer tribulação ser presos, perseguidos e mortos porque dizemos a verdade em nome de Jesus e não agradamos as pessoas? (Mateus 24:9)

Não podemos servir a dois senhores (Mateus 6:24). Não podemos ser totalmente devotados ao evangelho de Cristo e também totalmente devotados à aprovação das pessoas; esses não se aliam. Precisamos nos lembrar do que Jesus disse: “Se alguém quer ser Meu seguidor, negue a si mesmo, tome diariamente sua cruz e siga-Me” (Lucas 9:23).

Paulo disse ao povo de Tessalônica que eles falaram como aprovados por Deus para serem confiados com o evangelho. Não estamos tentando agradar as pessoas, mas a Deus, que testa os corações. Paulo nunca havia usado lisonja ou tentado agradar às pessoas, ele era fiel ao ensino de Cristo e Deus era sua testemunha (1 Tessalonicenses 2:3-5).

E ao se dirigir aos Gálatas, Paulo teve outro ponto forte quando perguntou a eles: “Acaso estou tentando conquistar a aprovação das pessoas? Ou será que procuro a aprovação de Deus? Se meu objetivo fosse agradar as pessoas, não seria servo de Cristo” (Gálatas 1:10).

Uma vez que uma pessoa reconhece suas inclinações de agradar pessoas como pecado e se arrepende disto, ela deve encontrar uma motivação alternativa. Primeira Coríntios 10:31 nos diz que nosso motivo em tudo deve ser glorificar a Deus.

Quando desenvolvemos um relacionamento íntimo com Ele por meio da fé salvadora em Jesus, Ele se torna nosso foco. Quando mudamos a lealdade da auto-adoração para a adoração a Deus, nosso objetivo não é mais agradar a nós mesmos, ou outros, mas honrar e agradar ao Senhor (Colossenses 1:10).

Encontramos grande liberdade quando nos concentramos em nosso Pastor, e ouvimos Sua voz e O seguimos (João 10:27). Quando fazemos isso, podemos descansar sob os olhos vigilantes do Todo-Poderoso e encontrar contentamento sob Seus cuidados.

Precisamos entender que, quando nossa força orientadora é a popularidade, nós escolhemos outro deus, e isso é idolatria. Quando permitimos que qualquer coisa nos controle, exceto o Espírito Santo, nossos corações erguem um santuário para um deus rival; portanto, vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne (Gálatas 5:16, 25).

Buscar o louvor dos seres humanos em vez de buscar a aprovação de Deus é um caminho muito perigoso que as pessoas tomam. João 12:43 nos diz que, mesmo nos dias de Jesus, algumas pessoas acreditaram em Sua mensagem, mas se recusaram a segui-Lo “pois preferiam a aprovação dos homens do que a aprovação de Deus.”

Jesus viveu para glorificar e obedecer a Seu Pai (João 8:29). Ele amava, dava, e servia às pessoas, mas também não tinha medo de dizer o que precisava ser dito, mesmo quando as pessoas ficavam bravas. Ele frequentemente repreendia as pessoas em público por sua hipocrisia e falta de fé. Ele os repreendeu porque os amava porque eles estavam levando muitos para o inferno junto com eles.

“Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas, porque percorrem terra e mar para fazer um convertido e, quando conseguem, vocês o tornam duas vezes mais filho do inferno do que vocês” (Mateus 23:15).

Como vemos, nosso Senhor não se importava com o quão bem que Seu público receberia Suas palavras. Ele falou exatamente o que precisava ser dito, mesmo quando isso O levou à Sua morte (Marcos 15:1-2; João 18:37).

Jesus era o oposto daqueles que “agradavam pessoas,” e precisamos lembrar que, como cristãos, temos apenas um Mestre, que é o Senhor Jesus Cristo. Ele é quem devemos agradar, por amor e gratidão pela nossa salvação “para que vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-Lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus” ( Colossenses 1:10).

Se tentarmos agradar às pessoas comprometendo o que Cristo ensina – nossa integridade, vitória e fidelidade a Jesus Cristo serão prejudicadas. Isso acontece sempre que permitimos que outros ditem como devemos viver a vida cristã. Se começarmos a tentar agradar às pessoas em vez de a Deus, perderemos nossa verdadeira liberdade.

Em resumo, agradar às pessoas pode levar à separação eterna de Deus quando permitimos que isso dite nossas escolhas de obedecer ao homem em vez de a Deus.

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