Netanyahu vai se encontrar com Biden nas próximas semanas em meio a temores de guerra total com Hezbollah

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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu recebeu a aprovação final para se encontrar com o presidente dos EUA, Joe Biden, na Casa Branca quando ele viajar aos EUA no final do mês para discursar em uma sessão conjunta do Congresso, relata o Canal 12.

A reunião com Biden vem no momento que aumentam os temores de uma guerra total com o grupo libanês Hezbollah, devido os ataques massivos diários contra o Norte de Israel, que tem provocado danos e incêndios massivos.

O relatório diz que o momento exato da reunião ainda não foi confirmado.

A Casa Branca já havia dito que os dois líderes provavelmente se encontrariam quando Netanyahu estivesse em Washington.

Netanyahu se encontrou com Biden pela última vez quando o presidente viajou para Israel dias após o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro. Eles também se encontraram duas semanas antes do ataque, mas a administração escolheu realizar a reunião à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York e não na Casa Branca.

A viagem de Netanyahu a Washington será sua primeira desde que retornou ao cargo de primeiro-ministro em dezembro de 2022.

Biden hesitou em acolher o primeiro-ministro, que formou uma coalizão com legisladores de extrema direita que promoveram uma série de políticas rejeitadas pelos EUA, incluindo um plano altamente controverso para reformar radicalmente o judiciário, que enfrentou grande reação em Israel e foi arquivado desde o início da guerra.

Israel x Hezbollah

Israel alerta o Hezbollah apoiado pelo Irã que seria destruído no caso de uma “guerra total”, depois que um enviado dos EUA pediu uma redução da tensão na fronteira com o Líbano, à medida que as tensões aumentam.

Os comentários do ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, foram feitos depois que o Hezbollah publicou um vídeo de mais de nove minutos mostrando imagens de drones supostamente tiradas pelo grupo terrorista sobre o norte de Israel, incluindo partes da cidade e do porto de Haifa.

Israel e o Hezbollah, um aliado do Hamas, trocam tiros quase diariamente na fronteira desde que o ataque do grupo terrorista palestino contra Israel em 7 de outubro desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.

“Estamos muito próximos do momento em que decidiremos mudar as regras do jogo contra o Hezbollah e o Líbano”, diz Katz, citado em um comunicado de seu gabinete.

“Numa guerra total, o Hezbollah será destruído e o Líbano será duramente atingido.”

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