Novas explosões de dispositivos do Hezbollah em cidades do Líbano deixam mortos e centenas de feridos
Explosões que aparentemente tinham como alvo walkie-talkies usados pelo Hezbollah mataram pelo menos três pessoas e feriram pelo menos 500 em cidades do Líbano, um dia depois de mais de 2.800 pessoas terem ficado feridas e
12 terem morrido por causa da explosão de pagers em um ataque atribuído a Israel.
Uma fonte no Hezbollah confirmou que walkie-talkies usados pelo grupo foram alvos do ataque. Uma fonte sênior de segurança disse que as explosões individuais foram “pequenas em tamanho”, semelhantes aos ataques de terça-feira. Houve relatos iniciais de pelo menos três mortos, de acordo com a Agência Nacional de Notícias do Líbano.
O Hezbollah e o governo libanês culparam Israel pelo ataque de terça-feira, com o primeiro ameaçando uma “punição justa” pela explosão.
Em um vídeo, um membro do Hezbollah no subúrbio ao sul de Beirute pode ser visto participando de um funeral de combatentes mortos na terça-feira quando uma explosão ocorre em algum lugar de seu corpo, derrubando-o no chão e fazendo a multidão ao seu redor correr.
Israel não assumiu a responsabilidade por nenhum dos ataques dos dois dias, mas relatos sugerem que conseguiu colocar explosivos em milhares de pagers comprados pelo Hezbollah.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente Isaac Herzog se encontraram para um briefing de segurança na manhã de quarta-feira, anunciou o gabinete de Herzog. Nenhum detalhe foi divulgado após a reunião.
Enquanto isso, a IDF disse que dezenas de foguetes foram disparados do Líbano para a Galileia ocidental à tarde, atingindo áreas abertas. Eles não causaram nenhum ferimento.
Um drone, supostamente lançado do Iraque, também foi interceptado por um caça israelense na manhã de quarta-feira, disse a IDF.
A escalada ocorre no momento em que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se encontra com altos funcionários egípcios na quarta-feira, na esperança de garantir um cessar-fogo em Gaza.