O Brasil atinge a marca de 500 mil mortos pela Covid e a hipocrisia toma conta do país

O país atinge a marca de 500 mil mortos pela Covid-19, numero esse que exige uma reflexão sobre a tragédia que ele representa para um país com 210 milhões de habitantes, sendo que o Brasil é o sexto país mais populoso do mundo.

Como era de se esperar, toda a imprensa brasileira e opositores do governo Bolsonaro, se reuniram para postar mensagens lamentando as mortes. Quando na verdade, sabemos que muitos estavam felizes por ter algum motivo para criar narrativas para destruir o governo (como está sendo de praxe desde 2018).

Como se não bastasse o clima de incertezas frente a um vírus até então desconhecido, tem uma turma que aposta no “quanto pior, melhor” e vibram a cada oportunidade que surge ou que eles mesmos criam através de fake news. O Brasil não é o único país no mundo a enfrentar o vírus e nem o presidente tem culpa pela mortes de outros países, ou será que a mídia manipuladora brasileira vai querer colocar na conta do presidente as mortes de outros países também?

Como uma pessoa sagaz que é, o ministro das comunicações, Fabio anteviu esse padrão de comportamento, a muito utilizado pela militância de esquerda e logo publicou em sua conta do Twitter: “Nunca os verão comemorar os 86 milhões de doses aplicadas ou os 18 milhões de curados, porque o tom é sempre o do ‘quanto pior, melhor’. Infelizmente, eles torcem pelo vírus”. Mais tarde, quando já confirmado pelo Ministério da Saúde o dado de 500 mil mortes pelo coronavírus, Faria voltou a tweetar:  “100 mil de mortes no estado de SP, silêncio sepulcral. Quando esses números dos estados se somam e se chega a um número nacional, estardalhaço.  Lembremos q os estados e municípios tinham e têm total autonomia nas medidas da Covid. Perdi um tio no mês passado e vários amigos.” Finalizou defendendo o presidente: “Mas nada disso importa, o que existe é uma tentativa coordenada de colocar tudo na conta do Bolsonaro e minimizar todo o trabalho e os esforços do governo federal para o combate da pandemia”.

O fato é, desde que Bolsonaro se tornou presidente, ninguém mais faz nada de errado, tudo pode ser atribuído a ele, como uma espécie de bode expiatório. Se traçarmos uma linha do tempo sobre o desenvolvimento do vírus, é possível alcançar vários outros personagens com responsabilidade sobre os números que vemos hoje.

O Supremo Tribunal Federal tirou os poderes do presidente e os repassou para que governadores e prefeitos adotassem medidas de combate ao coronavírus enquanto durasse a pandemia. O que governadores e prefeitos fizeram com tais poderes? Roubaram do povo, comprando respiradores superfaturados, alguns sem eficácia para a doença e teve casos também de respiradores que foram comprados, mas não houve entrega. Ficou a cargo dos Estados e municípios a adoção de medidas, algumas isoladas e pouco produtivas, exatamente porque o vírus não obedece a limites das fronteiras territoriais.

O fechamento do comércio foram feitos de qualquer maneira, sem usar critérios. Não cuidaram para evitar o trânsito de pessoas entre os municípios com o cuidado necessário para detectar os infectados e isolá-los. O fechamento do comércio, em muitos casos, foi desrespeitado por clientes e comerciantes, com atendimento com a adoção da porta entreaberta para a entrada. As ruas nunca chegaram a ficar desertas, exceto nas madrugadas.

Pessoas necessitadas em busca do auxílio-emergencial eram humilhadas em filas intermináveis em frente às agências bancárias; transporte coletivo lotado, festas clandestinas; manifestações de rua com milhares de indivíduos, hipócritas de todas as esferas que defendiam o distanciamento e faziam o contrário, campanha eleitoral de 2020… Tudo isso contribuiu para que o Brasil registrasse a triste marca de 500 mil mortes em 1 ano e 3 meses.

Enfim, foram uma série de erros e não se pode culpar apenas uma pessoa como a imprensa almeja fazer. Todos erraram e foram coniventes com a marca de 500 mil mortes pelo Covid. A CPI do circo está usando a desculpa de achar “culpados”, enquanto na cabeça dos relatores, já existe um nome e estão tentando conduzir os depoentes para darem a resposta que querem ouvir. O que é uma vergonha, não só pelo fato de tentarem manipular as respostas, mas também pelos relatores serem pessoas sem credibilidade alguma, respondendo a processos de corrupção. O que podemos concluir é que passamos por uma seria inversão de valores e que deve ser revista urgentemente, caso contrário, continuaremos a definhar como nação. É inadmissível que pessoas mal intencionadas tentem a todo momento destruir um presidente democraticamente eleito, sem se importarem com as consequências que isso acarreta para o pais.