Pesquisadores estão cultivando células humanas em robôs humanoides

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A cultura de tecidos humanos em placas de Petri tem uma grande desvantagem, que é que as células cultivadas em ambientes estáticos não são treinadas para dobrar e se mover como células naturais. Uma equipe científica propôs um novo conceito de engenharia de tecidos para conseguir exatamente isso, para torná-los mais flexíveis, relata  o site da BGR.

A técnica, desenvolvida na Universidade de Oxford, desenvolve células diretamente em esqueletos robóticos em movimento. Para testar essa nova abordagem, os pesquisadores construíram uma articulação de ombro artificial  que reproduz com precisão os movimentos do ombro humano. Então, além disso, foi aplicado um biorreator que incluía cadeias de filamentos biodegradáveis ​​que se estendiam entre dois pontos de ancoragem.

Uma câmara foi instalada em torno desses filamentos, que os cientistas preencheram com um líquido rico em nutrientes, o que estimulou o crescimento das células. Ao longo de duas semanas, o crescimento das células foi estimulado por meio de 30 minutos de exercícios por dia para que elas aprendessem a se movimentar.

Ao cultivar tendões ou  tecidos musculares no robô humanóide, espera-se que essas células sejam mais flexíveis e se estiquem como as células humanas  que crescem naturalmente no corpo. Isso pode permitir tratamento médico em uma variedade de situações, especialmente quando a cultura é destinada a áreas que exigem flexão ou alongamento.

A mídia destaca que esse novo conceito de engenharia de tecidos ainda tem um longo caminho a percorrer antes de ser testado em pacientes reais. Os criadores esperam que, no futuro, sua abordagem possa ser usada na produção de enxertos funcionais de tecidos e no desenvolvimento de sistemas robóticos avançados.

Um artigo publicado na revista Communications Engineering em 26 de maio resume as principais descobertas da equipe e suas conclusões preliminares. 

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