Poluição sufocante em SP: qualidade do ar está no pior nível em décadas

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Nos últimos dias, a cidade de São Paulo tem enfrentado níveis alarmantes de poluição do ar, com estações de monitoramento indicando classificações “ruim” e “muito ruim” para a qualidade do ar. Segundo Maria Lúcia Guardani, gerente da divisão de qualidade do ar da Cetesb, este cenário é inédito em 40 anos de medições automáticas.

Desde a década de 70, a Cetesb monitora a poluição na capital, automatizando o processo em 1985 com equipamentos de referência mundial. As partículas inaláveis, extremamente pequenas, podem penetrar nos pulmões e prejudicar a saúde respiratória, especialmente de pessoas com alergias ou doenças como asma e bronquite. Além disso, afetam a visibilidade na atmosfera.

Apesar de uma redução na concentração anual de partículas inaláveis ao longo das últimas quatro décadas, graças a políticas públicas e à migração de indústrias, os índices atuais são os piores já registrados em várias estações de medição simultaneamente. Na última segunda-feira, 20 das 22 estações da região metropolitana classificaram o ar como ruim ou muito ruim.

Evangelina Araújo, presidente do Instituto Ar, comparou a situação atual aos níveis de poluição de Cubatão no passado, destacando os graves efeitos para a saúde e a falta de ações adequadas por parte das autoridades.

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