Presidente Bolsonaro condena nazismo após podcaster popular dizer que o Brasil deveria tê-lo

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O presidente Jair Bolsonaro entrou em uma polêmica polêmica sobre o nazismo desencadeada por um podcast popular no Brasil, dizendo que deveria ser repudiado junto com todas as outras ideologias totalitárias, incluindo o comunismo.

Os comentários do líder de extrema-direita vieram depois que o apresentador de talk show Bruno “Monark” Aiub disse na segunda-feira durante seu podcast no YouTube que o Brasil “deveria ter um partido nazista reconhecido por lei”.

Os comentários de Aiub levaram os promotores a abrir uma investigação de discurso de ódio contra ele e desencadearam uma tempestade de fogo no Brasil, que está profundamente dividido antes das eleições de outubro, nas quais Bolsonaro deve enfrentar o ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva.

Com sua base de linha dura enfrentando escrutínio, Bolsonaro – ele próprio acostumado a críticas por suas declarações anteriores sobre o nazismo – foi ao Twitter para defender sua posição, sem mencionar diretamente Aiub ou seus comentários.

“A ideologia nazista deve ser repudiada incondicional e permanentemente, sem exceção, como TODA ideologia totalitária que coloca em risco liberdades fundamentais como os direitos à vida e à liberdade”, escreveu o presidente.

“Nosso desejo é que outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão das pessoas por raça ou classe, e que também dizimaram milhões de inocentes em todo o mundo, como o comunismo, sejam incluídas e combatidas por nossas leis, como bem”, acrescentou.

“Este precisa ser um momento de reflexão e amadurecimento em relação ao tipo de ambiente que queremos criar para o Brasil. Vamos todos mostrar melhor julgamento e mais responsabilidade.”

Aiub, que pode pegar até cinco anos de prisão se for condenado por defender o nazismo, disse durante entrevista a parlamentares que todas as ideologias deveriam ter espaço no Brasil.

“A esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical”, disse ele, pedindo a criação de um partido nazista brasileiro.

“Se alguém quer ser antijudaico, acho que tem o direito de ser.”

Mais tarde, ele se desculpou, dizendo que estava “totalmente bêbado.

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