Protestos explodem na Venezuela; manifestantes se revoltam com resultados das eleições com gritos de “vai cair o governo”; vídeos
“E vai cair, e vai cair, este governo vai cair!”, gritavam os manifestantes sob a chuva no gigantesco bairro de Petare, o maior de Caracas. “Deixe-o entregar o poder agora!”, exclamaram outros.
Os slogans foram trocados por “Liberdade, liberdade!” que caracterizou a campanha da oposição, que ignorou a reeleição de Maduro e denunciou a fraude.
Os manifestantes – a maioria deles jovens – também queimaram cartazes com o rosto de Maduro para promover a sua candidatura. Carregam bandeiras, panelas e chaleiras para acompanhar os gritos de protesto.
“Fechamos os negócios e começamos a protestar, estamos decepcionados, isso não reflete a realidade, votamos contra Nicolás”, disse Carolina Rojas, uma comerciante de 21 anos, com raiva.
“Saímos porque houve fraude”, disse outro manifestante que apenas se identificou como David, 40 anos. “Eles estão chamando o Exército, mas temos que protestar”.
Em Catia, outro setor popular do outro lado da cidade, foi registrada outra manifestação, acompanhada de perto pela polícia e pela tropa de choque da Guarda Nacional.
Os protestos começaram pela manhã e se intensificaram ao longo do dia.
“Saímos porque houve fraude”, disse outro manifestante que apenas se identificou como David, 40 anos. “Eles estão chamando o Exército, mas temos que protestar”.
Em Catia, outro setor popular do outro lado da cidade, foi registrada outra manifestação, acompanhada de perto pela polícia e pela tropa de choque da Guarda Nacional.
Os protestos começaram pela manhã e se intensificaram ao longo do dia.
Paralelamente, Maduro foi proclamado oficialmente pelo Conselho Nacional Eleitoral , com linha oficial. Segundo o primeiro boletim, Maduro venceu com 51% dos votos contra Edmundo González, candidato da principal coalizão de oposição na Venezuela, com 44%.
“Ninguém vai tentar envergonhar (desordenar) o país (…) paz para a Venezuela”, lançou Maduro, no poder desde 2013, que alertou para um “banho de sangue” se a oposição vencer.
