Respeitável público…

É, hoje é o final da CPI do circo.

Ao ver o quão grotesco é o “espetáculo” da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Covid 19, normalmente a associamos a um circo e aos palhaços, mas é um erro. É um desrespeito enorme com os atores circenses de verdade. Os palhaços da vida real são trabalhadores do entretenimento e são dignos. Já os “parlamentares”, parecem ter sido escolhidos pela vasta ficha de denúncias que possuem. E nos fazem sentir nojo…

Um grupo de pessoas que em qualquer nação sem foro privilegiado estariam presos ou, longe da vida pública. Transmitem hipocrisia, somente pelos “atos” cheios de raiva e mentira, mas principalmente pela própria existência nociva e inútil. Sintetizam o mal, não a pureza de um espetáculo circense.

Desviar dinheiro publico da saúde, ter parentes presos por desvios de verba, possuir diversos processos não é entretenimento. É prática criminosa.  Somente causa silencio e surpresa de quem assiste a CPI e como é que tais “atores” políticos se encontram ainda na vida pública! Os truques desses “políticos” é perpetuarem-se no poder, enriquecendo, e sem qualquer peso na consciência, sumir com dinheiro público. Tirando de onde deveria estar (como hospitais, por exemplo, vide Consorcio Nordeste).

Na CPI não há nada de respeitável em quem dela participa, de presidente a relator, da forma que tratam quem lá vai depois (não importa se médica, General, qualquer um) desde que seja a favor do presidente, será massacrado. E quem vai depor contra o presidente? O tratamento muda completamente, como isso é possível?

Então, nos questionamos: como se juntam, tantas pessoas de caráter duvidoso, para julgar alguém? Seria mesmo possível ter uma visão imparcial de julgamento com pessoas condenadas pela justiça?

E a dúvida que é mais cruel:  como uma pessoa como o relator da CPI, que é alvo de tantos processos, tantas denúncias, que é visto por praticamente todos como um peso morto, consegue estar no senado? Quem votou nele?

Estão tão claras as intenções eleitoreiras da CPI do circo que convidaram a mãe do Paulo Gustavo para fazer o enceramento, onde prontamente a mesma se negou e ainda disse: “Não vou participar de jeito nenhum. Essa CPI virou uma CPI política, comandada por Renan Calheiros e Omar Aziz. Você acha que é séria e que vai dar em alguma coisa? Já estão em ano eleitoral. Não vou me prestar a isso. Vou fazer meus discursos no momento certo, nas minhas redes”, criticou Déa. Em outro momento, ela disse: “bater palma para Renan Calheiros? Só se eu fosse muito louca. Só se fosse para o Paulo Gustavo ressuscitar e dizer: ‘Mãe, vou dar na sua cara’”.