Rio Grande do Sul tem o primeiro caso de gripe aviária H5N1 em ave silvestre
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) confirmou na noite desta segunda-feira (29) o primeiro caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul desde a chegada do vírus H5N1 à América do Sul e ao Brasil. O caso foi identificado em Santa Vitória do Palmar, no sul do estado, a partir de testes feitos em um cisne de pescoço preto da estação ecológica do Taim. Segundo o ministério, o local está bloqueado desde a última sexta-feira (26).
A Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), que também confirmou o diagnóstico do foco concluiu que a presença do vírus da gripe aviária em aves silvestres não prejudica a condição de estado e país livre. A pasta acrescenta que o diagnóstico do caso não teve impacto na comercialização de produtos avícolas e que “não há risco de comer carne e ovos porque a doença não é transmitida por ingestão”.
Foram enviadas amostras de animais mortos ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMS), que confirmou a doença. Mais dois casos foram confirmados na noite desta segunda-feira: o vírus foi detectado em uma trinta- réis de- bando na cidade do Rio de Janeiro e em um trinta- réis boreal no município de Piúma, no Espírito Santo. .
O governo do estado confirma que qualquer suspeita de gripe aviária, incluindo sintomas respiratórios, sintomas neurológicos ou alta mortalidade súbita de aves, deve ser comunicada imediatamente à Seapi por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.
Em 22 de maio, o Ministério da Agricultura anunciou a emergência sanitária por seis meses devido à gripe aviária, os primeiros casos foram registrados no Brasil em 15 de maio. Até agora, 13 casos foram confirmados em aves no Brasil, sendo nove no Espírito Santo, três no Rio de Janeiro e um no Rio Grande do Sul.
