Rogério Marinho parte para o ataque e lança críticas afiadas a Lula

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O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, afirmou durante um jantar com empresários que o presidente Lula (PT) está “velho, decrépito e senil” e que seu governo “não tem projeto de país”.

O evento foi organizado pelo grupo Esfera Brasil, em São Paulo, na noite de segunda-feira (10). Marinho comentou que, enquanto a direita possui várias alternativas para as eleições de 2026, a esquerda tem apenas um candidato, referindo-se a Lula como “velho, decrépito e senil”.

Ele acrescentou: “Parece um cacto lá do Ceará, não nasce nada ao redor.”

O senador também afirmou que, mesmo inelegível, Jair Bolsonaro (PL) registrará sua candidatura para presidente em 2026, assim como Lula fez em 2018.

“Temos três planos: Jair, Messias e Bolsonaro. Quando for solicitado o registro da candidatura do presidente Bolsonaro, não acredito que o tribunal (TSE) vá negar. Não acredito na inelegibilidade. É uma forçação de barra gigantesca”, completou.

Durante o encontro, Marinho descreveu o ex-presidente como um “fenômeno sociológico”.

“O povo conhece o Bolsonaro. O que o homem comum quer? Ele quer, com suor do rosto, prover o sustento da família. Ele não quer esmola. E essa visão é vocalizada pela direita”, destacou.

Sobre a gestão do presidente Lula, o senador afirmou que o governo não tem projeto de país, mas de perpetuação de poder.

“E vale tudo para isso, inclusive quebrar o país. A visão que Lula tem do Brasil é algo que eu repugno. A forma como ele encara nossa economia está na contramão do que considero razoável”, disse.

Marinho criticou diretamente os ministros Carlos Lupi (Previdência) e Luiz Marinho (Trabalho), chamando-os de “terraplanistas” por suas gestões.

“Como nos acusam de terraplanistas, acho que terraplanista é o ministro da Previdência, que disse que não há déficit previdenciário, e o ministro do Trabalho, que afirma que é necessário colocar todo mundo de aplicativo em um sindicato”, ironizou.

“Parece que esse pessoal não evoluiu no tempo. O muro de Berlim caiu na década de 1980, mas esse pessoal está com a cabeça lá atrás.”

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