RS em atenção para chuva volumosa, granizo com ventos de 80/h, após calor escaldante

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Depois de uma semana com temperaturas recordes no Sudeste, a previsão indica que os temporais voltarão com força para essa região a partir de sexta-feira (24). O mesmo é esperado para a região Sul.

O calor extremo, resultado do fenômeno de aquecimento adiabático, atingiu as maiores temperaturas do ano em algumas cidades.

Em São Paulo, a máxima chegou a 33,9°C na quarta-feira (22). No Rio de Janeiro, os termômetros quase atingiram 39°C, e Belo Horizonte também registrou recordes consecutivos de calor.

Nos próximos dias, espera-se uma leve queda nas temperaturas e o retorno dos temporais.

Segundo Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, “os temporais voltarão com força na sexta-feira nos três estados do Sul. Em São Paulo, a chuva será um pouco mais isolada, estendendo-se até Mato Grosso do Sul.”

Para a região Sul, são esperadas chuvas volumosas, granizo e ventos fortes de até 80 km/h, com riscos de alagamentos e queda de árvores.

No Norte e Nordeste, a expectativa é de chuvas intensas, embora com menor chance de temporais. Amapá, norte do Pará, Maranhão, Piauí e norte do Ceará devem registrar grandes acumulados, devido à Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).

A tendência é que as capitais que registraram máximas acima de 35°C tenham temperaturas mais próximas de 30°C nos próximos dias. Luengo explica que “as temperaturas devem cair cerca de 4 ou 5 graus até o fim de semana, tornando-se um pouco menos quentes com o passar dos dias.”

No fim de semana, o Centro-Sul também terá calor e pancadas de chuva, principalmente à tarde e à noite. No sábado (25), uma frente fria deve se formar, aumentando o risco de temporais no Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

No domingo (26), esse sistema deve avançar pelo Sudeste, provocando temporais em Minas Gerais, parte do Espírito Santo e no Centro-Oeste. A chuva também continuará no Norte e Nordeste, atingindo Amapá, norte do Pará, norte do Maranhão, Acre, Amazonas, Rondônia e até Tocantins.

Nessas regiões, as pancadas podem ser fortes, mas tendem a ser isoladas e a causar menos danos, segundo Luengo.

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